Liberdade significa a capacidade de dizer “Sim” quando é preciso dizer “Sim”, de dizer “Não” quando é preciso dizer “Não” e de ficar calado às vezes, quando nada é necessário. Quando se pode dispor de todas essas dimensões possíveis, existe liberdade.
Existem pouquíssimas pessoas no mundo que são psicologicamente livres... Todo o nosso jeito de criar os filhos faz com que eles sejam escravos... Não damos a eles nenhuma chance de pensarem por si mesmos... Nós forçamos a mente deles a se encaixar num certo molde.
Atulhamos a cabeça deles com um monte de coisas – coisas em que nem nós mesmos temos experiência... Você está ensinando a seu filho coisas que nem você mesmo conhece. Você está só condicionando a mente deles, pois a sua mente foi condicionada por seus pais. Desse jeito a doença é transmitida de geração em geração.... O mundo todo vive em escravidão psicológica...
Atulhamos a cabeça deles com um monte de coisas – coisas em que nem nós mesmos temos experiência... Você está ensinando a seu filho coisas que nem você mesmo conhece. Você está só condicionando a mente deles, pois a sua mente foi condicionada por seus pais. Desse jeito a doença é transmitida de geração em geração.... O mundo todo vive em escravidão psicológica...
A liberdade em relação a algo não é liberdade de fato. A liberdade para fazer tudo o que se quer também não é a liberdade a que estou me referindo. Minha visão de liberdade é ser você mesmo... o querer, o desejo de “fazer” alguma coisa, vem da mente – e a mente é o seu cativeiro.
A verdadeira liberdade é fruto da consciência que não escolhe, mas, quando existe a consciência que não escolhe, a liberdade não depende nem de coisas nem de que se faça alguma coisa. A liberdade que resulta da consciência que não escolhe é a liberdade de ser você mesmo...
Uma espada pode cortar a sua cabeça, mas não pode cortar a sua liberdade, o seu ser...
Para ser totalmente livre, a pessoa precisa estar absolutamente consciente, pois nosso cativeiro está enraizado na inconsciência; ele não vem de fora...
Nem o passado existe, nem o futuro existe. Tudo que você tem nas mãos é o presente. E aquele que vive no presente, sem o fardo do passado ou do futuro, conhece o gosto da liberdade. Não existem correntes – as correntes das lembranças, as correntes dos desejos. Essas são as verdadeiras correntes que oprimem a alma e nunca deixam que você viva o momento que é seu.
No que me diz respeito, eu não vejo como uma pessoa pode ser livre sem uma mente meditativa.
No momento em que estiver livre do passado e do futuro, sentado simplesmente ao lado de uma árvore, sussurre algo para a árvore e logo você saberá que ela responde.
Evidentemente, a resposta dela não será com palavras; talvez ela lhe mostre as suas flores; talvez ela dance com o vento. Se você estiver sentado bem perto, com as costas contra o tronco, você começará a sentir uma sensação diferente que nunca sentiu antes.
A árvore está vibrando com amor para você.
Evidentemente, a resposta dela não será com palavras; talvez ela lhe mostre as suas flores; talvez ela dance com o vento. Se você estiver sentado bem perto, com as costas contra o tronco, você começará a sentir uma sensação diferente que nunca sentiu antes.
A árvore está vibrando com amor para você.
Toda esta existência está repleta de amor, repleta de liberdade – exceto o infeliz do ser humano. E ninguém é responsável por isso, exceto ele mesmo...
O próprio entendimento do que é a liberdade faz de você uma pessoa livre...
Não há outro jeito senão deixar para trás todas as correntes. Todas aquelas correntes que você começou a criar à sua volta já na infância...
OSHO