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Simone Elias e Antonio Carlos - Terapeutas Holísticos - Formados pela Humaniversidade Holística (Naturopatia) e Anbath - Associação Nipo Brasileira de Acupuntura e Terapias Holísticas (Acupuntura) - Trabalhamos com Acupuntura, Massagens com óleos essenciais, Moxabustão, Aurículo, Radiestesia e Radiônica, Florais (através do Mapa Astral e da Radiestesia), Taro, Astrologia. Pacotes para datas especiais, Vale-Presente, Atendimentos Empresarias, Palestras e Cursos.

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São Paulo - Nazaré Paulista - Atibaia e Região

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia Internacional da Amizade




Dia do Amigo, celebrado a 20 de julho, foi primeiramente adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.
A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis".
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
No Brasil, apesar de não ser regulamentada por lei, o dia do amigo é comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data internacional, 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios.
Aproveitamos a data e montamos este slide show com algumas (pois é impossível colocar todas!) fotos de pessoas que passaram por nossas vidas e muitas que permanecem até hoje. Foram chegando assim sem mais nem menos deixando grandes marcas na nossa vida e tornando nossa jornada bem mais interessante.
A todos os nossos amigos espalhados por esta vida um grande beijo!


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Meditação Hooponopono



Hooponopono é um dos métodos de auto-cura mais efetivos que existe, porque se baseia no amor expressado através de tuas palavras para chegar até seu subconsciente, que é onde residem as memórias que obstaculizam os processos vitais...

Pause o áudio deste Blog e assista ao vídeo!


Oncologistas europeus querem regulamentar as Terapias Alternativas


Sociedade Européia de Assistência à Oncologia divulgou um levantamento que mostrou que um terço dos pacientes com câncer na Europa está usando terapias alternativas e complementares.

A pesquisa foi feita com mil pessoas de 14 países da Europa. Por causa da popularidade desses tratamentos, os governos deveriam repensar a maneira como eles são regulados, avaliou a sociedade.

Ervas são o tratamento alternativo mais usado, seguidas por homeopatia e suplementos vitamínicos e minerais.
Os terapeutas deveriam ser avaliados com mais rigor, conforme sugeriu um artigo publicado pela sociedade no jornal Annals of Oncology.

Regras claras

Alex Molassiotis, da Universidade de Manchester, juntamente com colegas de outras instituições européias, viram que as mil pessoas estudadas mencionaram 58 tipos de medicinas alternativas e complementares.
Os índices de utilização desse tipo de tratamento variaram de 15% na Grécia a quase 75% na Itália. Na média, a procura por essas terapias teve um índice de cerca de 33%.

Em geral, os pacientes usam mais de um tipo de terapia alternativa, como remédios com ervas combinados com técnicas de relaxamento, por exemplo.


Terapias usadas por pacientes de câncer:

- Ervas
- Homeopatia
- Chás medicinais- Vitaminas e minerais- Técnicas de relaxamento


Molassiotis disse que são necessárias regras claras sobre qual tipo de tratamento é mais adequado para cada doença.
"Temos responsabilidade como profissionais sobre isso, e temos que ter a mente aberta", afirmou.

Na Grã-Bretanha, a osteopatia e a quiroprática já são regulamentadas.
George Lewith, da unidade de pesquisa em medicina complementar da Universidade de Southampton, na Inglaterra, alertou que o estudo tratou de uma amostra muito pequena.

Assim, segundo ele, não se deve fazer generalizações sobre o uso de terapias alternativas e complementares. Mas, de acordo com o médico, não há dúvidas de que a regulamentação é necessária.

Bob Leckridge, presidente da Faculdade de Homeopatia, afirmou que muitos terapeutas são médicos, o que quer dizer que eles já são individualmente regulamentados.

O professor John Toy, do Cancer Research, da Grã-Bretanha, disse: "O Instituto Nacional de Pesquisa do Câncer estabeleceu recentemente um grupo de desenvolvimento de terapias complementares, mostrando que os médicos não têm uma visão negativa sobre esse assunto".

Glândulas Endócrinas



Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São conhecidas pelo nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm, portanto, um ducto excretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade, dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as glândulas salivares, o pâncreas, as glândulas do estômago e do intestino etc.

As glândulas endócrinas secretam substâncias particulares que provocam no organismo funções biológicas de alta importância: os hormônios. As principais glândulas endócrinas do organismo são o pâncreas, a tireóide, as paratireóides, as cápsulas supra-renais, a hipófise, as gônadas.
As atividades das diferentes partes do corpo estão integradas pelo sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino.

As glândulas do sistema endócrino secretam hormônios que difundem ou são transportados pela corrente circulatória a outras células do organismo, regulando suas necessidades. As glândulas de secreção interna desempenham papel primordial na manutenção da constância da concentração de glucose, sódio potássico, cálcio, fosfato e água no sangue e líquidos extracelulares. 

A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção interna). Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um conduto pelo qual vertem ao exterior o produto de sua atividade secretora, tais como o fígado, as glândulas salivares e as sudoríparas. E as glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um conduto excretor e portanto vertem diretamente no sangue seu conteúdo, como por exemplo, a tiróide, o timo, etc. Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e insulina) e o fígado.

As glândulas endócrinas têm muita importância, pois são capazes de elaborar complexas substâncias com os ingredientes que extraem do sangue e da linfa. Estes compostos, os hormônios, possuem qualidades altamente específicas. Cada glândula endócrina fabrica seu produto ou produtos característicos dotados de propriedades físicas, fisiológicas ou farmacológicas especiais.

Hormônio: é uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células. No sistema endócrino distinguimos 3 partes: célula secretória, mecanismo de transporte e célula branca, cada uma caracterizada por sua maior ou menor especificação. Geralmente cada hormônio é sintetizado por um tipo específico de células.

Os hormônios podem ser divididos em:


Glandulares: são elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas diretamente ao sangue, que as distribui a todos os órgãos, onde logo exercem suas funções. Subdividem-se em dois grupos, conforme realizam uma ação excitante ou moderadora sobre a função dos órgãos sobre os quais influem. 

Tissulares ou aglandulares: são formados em órgãos distintos e sem correlação nem interdependência entre eles: sua ação é exclusivamente local e a exercem no órgão em que se formam ou nos territórios vizinhos.
Sob o aspecto químico, os hormônios podem dividir-se em duas grandes classes.

a) Hormônios esteróides: aos quais pertencem as corticosupra-renais e sexuais.

b) Hormônios protéicos: (verdadeiras proteínas) ou aminoácidos (mais ou menos modificados), as quais pertencem os hormônios tiroideas, hipofisárias, pancreáticas e paratiróides. As características físico-químicas dos hormônios são: facilidade de solubilidade nos líquidos orgânicos, difusibilidade nos tecidos e resistência ao calor. A modalidade da secreção hormonal por parte das glândulas endócrinas não é todavia bem conhecida, já que falta saber, com exatidão, se produz de maneira contínua ou é armazenada na glândula e derramada na circulação no momento de sua utilização, ou se produz unicamente quando é necessário utilizá-la, ou se uma pequena parte é posta continuamente em circulação.
As principais glândulas são: A glândula pituitária ou hipófise , é um pequeno corpúsculo situado no esfenóide (este é um osso que se encontra bem perto do centro da cabeça): divide-se numa porção anterior, adeno-hipófise, numa parte intermediária e em outra posterior ou neuro-hipófise, cada uma das quais produz os seguintes hormônios.

Porção anterior: Na adeno-hipófise se separam os hormônios:


a) somatrotofina ou hormônio do crescimento
Estimulação corporal ao exercer sua ação sobre os cartílagos de crescimento dos ossos; modifica o metabolismo de gorduras, proteínas e hidratos de carbono.

b) adrenocorticotrópico (ACTH)
Estimula a secreção dos hormônios córticosupra-renais.

c) hormônio folículo estimulante (FSH)
Estimula a formação do folículo de Graaf do ovário e dos túbulos seminíferos do testículo.

d) hormônio luteinizante
Regula a produção e liberação de estrogeneos e progesterona pelo ovário e de testosterona pelo testículo.

e) prolactina
Mantém a secreção de estrogêneos e progesterona;, estimula a secreção do leite através das mamas.

f) Tirotrofina
Estimula a tiróides e a formação de tiroxina.

Porção intermédia:


a) intermedina ou estimuladora de melanocitos (MSH)
Regula a distribuição dos pigmentos. Lóbulo posterior:

a) occitocina
Atua a nível do útero favorecendo as contrações no momento do parto e a nível mamário facilitando a secreção do leite.

b) vasopresina
Estimula a contração dos músculos lisos; ação antidiurética sobre os túbulos dos rins. A extirpação desta glândula e a diminuição da liberação destes hormônios produzem o nanismo, e sua hipertrofia, o gigantismo; de seu lóbulo posterior se extrai a pituitina, que exerce sua ação sobre a tensão sangüínea; e a glândula pineal ou epífise (que não se extrai da hipófise por ser uma glândula independente) situada sobre o terceiro ventrículo e em frente os tuvérculos quadrigêminos, e que se extirpado numa criança, lhe provoca madureza corporal precoce, e um desenvolvimento intelectual antecipado (crianças prodígio).

PÂNCREAS


O pâncreas produz o hormônio insulina, que regula o nível de glicose no sangue. Em certas condições, por exemplo, quando se ingere muito açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta muito. Então o pâncreas libera insulina no sangue. Esse hormônio aumenta a absorção de glicose nas células. Assim, o excesso de glicose é retirado do sangue e o nível desse açúcar volta ao normal.
Quando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma do ença conhecida como diabetes. Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: é a hiperglicemia, constatada pela presença de glicose na urina. A incapacidade das células em absorver adequadamente a glicose do sangue provoca alguns sintomas como a sensação de fraqueza muscular e fome.


O pâncreas não é somente uma glândula, endócrina, pois este órgão constitui uma glândula de secreção externa; produz, na verdade, o suco pancreático, que serve para digerir os alimentos e que é lançado no duodeno por um ducto que percorre o pâncreas em toda a sua extensão. Num corte do pâncreas, contudo, notam-se "ilhas" de substância formada de células diversas das do resto da glândula: são as ilhotas de Langerhans, que são dotadas, justamente, de urna função endócrina.

As ilhotas de Langerhans produzem um hormônio: a insulina, da qual a função é permitir a utilização dos açúcares por parte dos tecidos e em particular dos músculos, para cuja atividade o açúcar é fundamental. Quando acontece faltar a insulina, os açúcares não podem ser utilizados pelos músculos e ficam no sangue: é a diabete. Esta moléstia é causada, na verdade, pela hiperglicemia, isto é, pela presença no sangue dos açúcares em proporção superior à normal, um por mil. Aumentando o açúcar no sangue, a um certo ponto, o rim não consegue mais reter esse açúcar, que passa, em grande quantidade através dos glomérulos e aparece, portanto, na urina.
A estrutura do pâncreas assemelha-se à das glândulas salivares, diferente apenas em certas particularidades e na sua textura, mais solta e suave. Não está fechado em uma cápsula propriamente dita, mas é cercado por tecido areolar, que penetra no seu interior e mantém conectados os vários lóbulos que compõe o órgão. Cada lóbulo consiste de uma ramificação final do duto principal, terminando em sacos de fundo cego, tubulares e convolutos.

Esses alvéolos são quase que completamente formados por células secretoras, sendo muito difícil a visualização de suas luzes. Essas células são chamadas, em alguns animais, de células centro-acinares de Langherhan. As células secretoras verdadeiras do pâncreas que delimitam a parede do alvéolo são muito características, colunares e apresentam duas zonas: uma externa, clara e finamente estriada próxima à membrana basal, e uma interna, granular, próxima ao lúmen. Durante atividade, a zona granular ocupa a maior parte da célula, o contrário acontecendo em células em repouso. Entre os alvéolos, o tecido conectivo apresenta células que são denominadas células inter-alveolares.

Vascularização

SUPRIMENTO ARTERIAL DO PÂNCREAS

As artérias do pâncreas derivam das artérias esplênica e pancreatoduodenal. Até dez pequenos ramos da artéria esplênica suprem o corpo e a cauda do pâncreas. As artérias pancreatoduodenais superiores anterior e posterior, provenientes da artéria gastroduodenal, e as artérias pancreatoduodenais inferiores anterior e posterior, provenientes da artéria mesentérica superior, suprem a cabeça do pâncreas. As artérias pancreatoduodenais anastomosam-se amplamente. O sulco entre a parte anterior da cabeça do pâncreas e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal anterior, ao passo que o sulco correspondente entre a parte posterior da cabeça e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal posterior.

Drenagem venosa do pâncreas
As veias pancreáticas drenam para as veias porta, esplênica e mesentérica superior, mas a maioria delas desemboca na veia esplênica.

Drenagem linfática do pâncreas
Os vasos linfáticos do pâncreas acompanham os vasos sangüíneos. A maior parte deles termina nos nodos pancreatoesplênicos, que se situam ao longo da artéria esplênica na borda superior do pâncreas, mas alguns vasos terminam nos linfonodos pilóricos. Os vasos eferentes desses nodos drenam para os linfonodos celíacos, hepáticos e mesentéricos superiores.


Principais glândulas do sistema endócrino 

Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br

Alimentação e Magnetismo


As orientações que se seguem são dedicadas aos que se dispõem a colaborar na criação de novos estados e de condições propícias para a expressão do magnetismo do seu ser interno.

O ato de alimentar-se deve, a certa altura da evolução dessas pessoas, transformar-se em verdadeiro cerimonial.  Isso ocorre naturalmente quando elas se tornam conscientes dos aspectos ocultos da alimentação e do seu auxilio na formação e sutilização dos corpos.

Pela digestão, as substâncias não passam só pelo processo fisiológico de quebra de suas cadeias químicas materiais, mas também liberam suas qualidades sutis. O reconhecimento desse processo misterioso de desmaterialização e de liberação progressiva das energias aprisionadas nas substâncias pode ajudar-nos a lidar de melhor modo com a escolha e elaboração diária dos alimentos, bem como assumir uma postura reverente durante as refeições.

Antes de tudo, a alimentação deve servir de apoio á busca interior. A partir desse propósito puro, passa-se a valorizar o aspecto essencial dos alimentos. Os corpos passam a suprir-se mais de energia sutil do que propriamente de elementos densos.
Os alimentos são usados tendo-se em vista necessidades biológicas e necessidades evolutivas e não o prazer em si mesmo. Cultiva-se o espírito antes da matéria.

Alimento vivo 

Para facilitar a expressão do magnetismo superior do ser, devemos seguir, em toda a vida prática, os ritmos da natureza e cultivar harmonia para com seus reinos. O alimento que a natureza produz é vivo, pois está inserido em um grande universo de forças e de energias criadoras.
Ao ser colhido, inicia-se um lento processo de perda de vitalidade, pois ele se desliga de seu âmbito natural criador. Devemos, então, procurar as formas mais adequadas de lidar com os alimentos, para que se mantenham o mais plenos de vida possível até serem consumidos.

Nossa atitude amorosa ao manipulá-los e elaborá-los, nossa gratidão e reverência para com o universo, a alegria em aceitá-los, tudo isso influencia positivamente na manutenção de suas qualidades energéticas e nutritivas e pode potencializá-las. Devemos ter presente também que a salivação é decisiva na liberação das qualidades essenciais dos alimentos e em toda digestão, e é influenciada diretamente pelo nosso estado de consciência.     
     
       Lembretes para quem busca novas formas de alimentação  

Os alimentos devem ser usados com moderação, ponderação e discernimento, procurando-se descobrir as combinações mais benéficas para cada momento. De  preferência devem ser ingeridos no estado natural, e sem muitas misturas. Mas saiba que condimentos, bem empregados, ajudam a digestão. É bom não nos abstermos de produtos de forma irrefletida.

Também é bom lembrar que, quando fazemos muitas refeições ou quando comemos em excesso, provocamos lentidão nos processos mentais e nas atividades diárias, além do desperdício de alimento.
Aqueles que preparam alimentos devem cultivar o espírito de oferta: usar tudo o que estiver disponível, desde que não seja nocivo ao corpo, à mente ou à alma; agir com flexibilidade e adaptabilidade, sem confirmar vícios ou fazer concessões a hábitos, mesmo aos mais arraigados. Já devem ter transcendido a gula.

A higiene deve estar neles incorporada, bem como a ordem externa, o amor ao silêncio e elevado grau de controle da palavra e das emoções. Os que têm a intenção de comer corretamente devem usar produtos que aumentem a força vital, a força mental e a saúde, alimentos suculentos, frescos e agradáveis.
Devem evitar os excessivamente amargos, azedos, salgados, doces, apimentados, pungentes, ácidos ou picantes. Se os encontrar à mesa, é melhor não servir-se deles ou, pelo menos, fazê-lo com parcimônia. Que não reclamem do alimento disponível e aprendam a sugerir melhorias pacificamente e de forma construtiva.  

Recomenda-se, ainda rejeitar alimentos que não sejam frescos, alimentos fermentados, estragados ou impuros. Não se devem usar restos dos outros. Que se evitem produtos animais, excetuando-se o mel. Tudo isso é da maior importância para a irradiação magnética superior. 

Como efetuar mudanças com harmonia

No caminho ascendente, jamais se pode interferir no modo de se alimentar dos demais, nem querer impor o seu. O mais salutar é agir sem dogmatismo, respeitando a própria necessidade e a dos outros.
Na escolha da alimentação mais adequada para nós à prudência é sempre necessária, porém nunca devemos deixar de seguir um novo impulso evolutivo, nem nos acomodar ao que já não nos corresponde.

Para que o novo impulso possa emergir com força e clareza, para que possa desenvolver-se sem dificuldades, é bom assumir por etapas qualquer proposta de mudança na alimentação. As mudanças na consciência são muito mais rápidas do que as dos corpos!

Uma nova alimentação deve ir emergindo naturalmente para que sua própria força e energia vá eliminando o que nos impõem os hábitos, condicionamentos e vícios do passado. Se os pensamentos, sentimentos e ações não forem puros e neutros, isentos de tendências e envolvimentos emocionais, os impulsos evolutivos que recebemos se frustram.

Assim, a todo momento podemos exercitar-nos para aceitar de forma imparcial esses impulsos, mantendo-nos amoldáveis, gratos e reverentes por tudo o que a providencia Divina nos traz. Sejamos neutros e impessoais, de forma a ter clareza suficiente para perceber e absorver o que nos prepara para etapas vindouras.

Nesse continuo avanço, lembremo-nos de que nada do que eliminamos da nossa alimentação deveria ser encarado por nós como sem serventia, pois outras pessoas, em diferentes situações, podem necessitar do que eventualmente já não nos corresponde. Assim também evitamos que entrem em conflito por não estarem talvez preparadas para assumir certas mudanças.

Tudo isso, porém, deve ser feito sem que ninguém deixe de avançar! Lembremo-nos sempre de que o real propósito dos cuidados com alimentação é o refinamento continuo dos corpos, para que energias magnéticas mais puras impregnem toda a vida externa do ser.
Esses cuidados propiciam verdadeiros processos de cura interior. Que a alimentação se torne, pois, ato sagrado em nossa vida, e que humildemente consigamos, também por meio dela, expressar as melhores aspirações do nosso eu maior.

Dr. José Maria Campos  (Clemente)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Diagnóstico através do Sistema Yin / Yang


A partir da desarmonia ou interrupção do fluxo da energia (Yin/Yang) podem-se estabelecer os desequilíbrios endógenos (emoções) e a vulnerabilidade aos agentes agressores externos (frio, calor, umidade, etc.)

Na medicina tradicional chinesa (MTC) as doenças são vistas como um desequilíbrio causado por agentes externos (vento, secura, calor, umidade e frio) associados a sentimentos ou estados emocionais ( raiva, medo, alegria, preocupação e tristeza).

Por exemplo, o reumatismo é denominado como “doença” do frio da tristeza e da umidade.

A caracterização Yin/Yang é essencial no processo diagnóstico, contudo para ser concluída e portanto permitir a melhor opção terapêutica que restabeleça o equilíbrio do organismo faz-se necessário identificar os fatores internos (meridianos ou órgãos atingidos) bem como os agentes patogênicos aos quais o organismo está exposto.
A exemplo, seguem-se algumas das características que nos ajudam a identificar a constituição Yin/Yang de cada indivíduo:

TIPO YANG :

♦ Super-alimentação
♦ Músculos grandes e fortes
♦ Gordura tipo andróide e dura (mais no tórax, peito e abdominal com tendência a inchaços na região abaixo do umbigo.
♦ Face corada, pele quente, pés e mãos quentes, gesticula com movimentos rápidos
♦ Respiração forte, voz alta, emoções exaltadas, sudorese (transpiração) abundante.
♦ Pressão arterial com tendência a ser alta.
♦ Dorme pouco.

Tipo YIN:

♦ Cansa-se com facilidade, pouca força muscular.
♦ Formação de varizes.
♦ Prisão de ventre pela diminuição dos movimentos peristálticos, as vezes diarréia.
♦ Abdômen dilatado por pouco tônus muscular. Mais gordura abaixo da cintura e mais mole. Come pouco mas engorda.
♦ Rosto redondo, pele mais fria.
♦ Tendência a palidez ou pele amarela.
♦ Voz baixa e suave, introspectivo, introvertido e melancólico.

Ainda sobre o processo diagnóstico e dimensão dos fatores exógenos, lê-se no Nei Ching (clássico da MTC):

"Quando o Yang é mais forte, as pessoas podem suportar o Inverno, mas não suportam o verão...quando o Yin é mais forte as pessoas podem suportar o verão mas não suportam o Inverno."

Ling Shu complementa esclarecendo que:
“As doenças Yang acontecem no Inverno e as doenças Yin acontecem no verão.”

Na MTC o homem é um microcosmo, e como tal, as leis cósmicas atuam nele como o fazem na natureza. Ele tem as suas variações de energia com os seus próprios movimentos e ciclos para assegurar a sua permanência e adaptação.
Um exemplo claro da percepção chinesa para essa dinâmica é a descrição que assinala o aumento da energia Yin durante a noite e Yang durante o dia.
Com esta preciosa informação poderemos assim identificar planos de prevenção para o padrão Yin e para o padrão Yang.

Nas várias ferramentas de auto cura tais como, alimentação Yin / Yang (tabela de conduta alimentar para indivíduos tipo Yin e tipo Yang) e a auto massagem nos pontos de alarme, encontrarão um meio de chegar ao equilíbrio e saúde global.
Os bons princípios gerais da dietética da medicina chinesa auxiliam o indivíduo a retomar as “rédeas” da sua vida em relação à alimentação, e com isso, regular o seu biorrítmo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que representam os rins?



Na saúde e harmonia: permite fluir, reciclar, morrer para renascer, a segurança e a fé
Na densidade e desequilíbrio: cristaliza as críticas, medos, desapontamentos e fracassos.


Um belo dia acordamos e chegou aquele friozinho: é o inverno. Momento de ficar quietinho, o yin máximo se instalou. Ao inverno corresponde o elemento água e aos rins, responsável por filtrar todas as nossas águas. Agora a natureza dorme. Um ciclo se encerra. A emoção que desequilibra os rins é o medo. Medo do que? Se amamos, se confiamos, se fluímos, não é preciso ter medo das mortes, dos fins de ciclos. Sabemos que tudo recomeçará de uma nova forma na primavera.

Importante lembrar que existe uma relação simbólica entre as "nossas águas" e todas as questões emocionais. Portanto, pelos rins passam todas as nossas emoções e sentimentos. Será neles que as vibrações têem a oportunidade de serem filtradas e excretadas. Caso contrário, irão se alojar nos diferentes órgãos: nos pulmões as má-águas e tristezas, no fígado as iras, mas nos rins as críticas, medos, desapontamentos e fracassos.

A cada minuto, cerca de 20% do sangue que sai do coração passa por esse par de órgãos com formato de feijões. São filtrados 125 ml de sangue/min, sendo que 124 ml são reabsorvidos pela circulação e 1 ml vira urina (excreto). Num adulto saudavelmente hidratado, o volume aproximado de 1,5 litro/dia de urina é excretado, que deverá ser idealmente incolor e transparente.

O processo de filtragem é entendido metafisicamente como uma capacidade de discernimento (quem passa no filtro e quem fica retido?) que, ao final, é o importante trabalho realizado por todos os sistemas excretores. 
No caso dos rins, ele irá filtrar o sangue; ou seja, todas as substâncias que penetrarem na corrente sanguínea terão que passar pelo seu sistema de seleção que está relacionado com a capacidade interior de se desprender e eliminar os fatos desagradáveis da vida (emoções e sentimentos), como também os comportamentos do passado não condizentes com o presente e as perspectivas - planos e projetos - do futuro.

A qualidade desta filtração costuma ser muito afetada pela crítica, julgamento e malícia. É claro que existem situações perigosas e inadequadas que não irão nos levar onde queremos. Cabe a nós perceber (com os 5 sentidos plenos = meditação) e transformar, valorizando as oportunidades do excretar, jamais se identificar com a situação. Criticar apenas, não resolve, ao contrário, nos liga ainda mais, se permanecemos presos, apegados (sem permitir o encerramento dos ciclos) e não eliminamos (soltarmos) devidamente.

Além disso, é importante notar que o sistema renal funciona com um "par" de rins, portanto ele depende de parceria e cumplicidade entre eles para seu pleno funcionamento. Externamente eles representam a busca pela qualidade dos relacionamentos interpessoais e a percepção do amor através do outro. É, onde não existe o amor, existe somente o medo, e nada mais, afirmava o mestre indiano Osho.

Outra situação interna que atinge os rins é a crença nas dificuldades, é a falta de fé no perfeito fluir do universo. Temer não conseguir realizar seus objetivos, representa não ter se livrado das memórias difíceis do passado, não confiar. Achar que tudo é difícil e complicado dificulta nas decisões, escolhas e discernimento. A saída é perceber o contexto por uma ótica positiva (leve e libertadora), que irá garantir uma plenitude para o bom funcionamento dos rins.

Os cálculos e dores renais revelam dificuldades de relacionamentos não dissolvidas, não liberadas para excreção, para findar. Existe, embutido também, um comportamento emocional infantil, ou rebelde, diante dos desafios, principalmente aqueles ligados às parcerias e uniões.

Reclamar da situação é não ver o lado bom que existe nela. Sempre cabe a pergunta: o que devo aprender com isso?

Atualmente, mais de 10% dos homens e 5% das mulheres sofrem de cálculo renal. Explica-se esta desproporção pelo fato das mulheres externalizarem mais as emoções, enquanto os homens costumam cristalizar seus desapontamentos. A incidência varia geograficamente, refletindo diferenças ambientais e comportamentais.

Entretanto, o índice de casos é abruptamente crescente, associado à "modernização" da alimentação e hábitos ocidentais.

Em qualquer ser humano com problema renal, existe oculta uma dependência dos outros, uma necessidade de apoio, consideração e afeto; por mais que suas atitudes afirmem o oposto, pois, quando suas expectativas afetivas são frustradas, costumam criticar os outros, querendo mostrar-se auto-suficiente.

E, neste sentido, acredito piamente que a nossa alma gêmea encontra-se exatamente dentro de nós, pois quando os pulmões, rins, coração e cérebro (órgãos pares) funcionam em harmonia, a sensação de plenitude torna-se o maior encontro de amor e transbordamento. Experimente e comece com esta brincadeira diária: desintoxicando-se!

A importância do Fígado




Na visão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino.


Na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim o é para o homem. Praticamente todo o sistema reprodutor feminino é regido pelo fígado, responsável por alterações no ciclo menstrual, presença de cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos ou prurido vaginais, alterações da libido como frigidez e impotência. O fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. 

Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual.
Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar. Daí começa a responsabilidade e respeito que devemos ter pelo nosso fígado e sistema hepático.

E, já podemos deduzir sobre o desgaste intenso ao qual este sistema é submetido no cotidiano da vida moderna. Pouco se sabe sobre sua importância e como auxiliar, ser cúmplice, do fígado nesta missão existencial: equilíbrio emocional e afetivo. Visão, flexibilidade, postura e decisões. Pelo contrário, só pela má alimentação e sedentarismo, a cultura ocidental faz de tudo para fragilizar o sistema hepático. Os maus hábitos alimentares e de vida levam ao seu desequilíbrio funcional, que leva ao desequilíbrio emocional, que desencadeia mais maus hábitos alimentares e de vida. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização: insônia, enxaqueca, hipertensão, problemas digestivos, TPM, etc.

Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante ou síndrome de pânico. A estagnação do fluxo de energia do fígado freqüentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustração e ira. 
Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito.Como todas as emoções, boas ou más, passam pelo fígado, não devemos reprimí-las infinitamente. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de calor no fígado. Cabe uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos geralmente fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o organismo. Uma certa irritação que nos leva a reagir diante de um ataque ou quando nos sentimos lesados, é diferente da raiva que é cega e destrutiva.

Os olhos são a manifestação externa do fígado. Em outras palavras, o fígado rege o sentido da visão. Assim, patologias da visão irão sinalizar alguma alteração no fígado. As mais comuns são: conjuntivites, olhos vermelhos sem processo inflamatório, coceiras, "vista" seca, visão fraca, embaçada ou borrada, terçol, pontos brilhantes que aparecem no campo visual e outros.

A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Cuidado com olhos secos. Daí vem a importância do exercício de "piscar os olhos" (sempre - não esquecer) e de não reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, acredite, conter o choro faz mal à saúde. 

Ah! Uma forma divertida de chorar / lacrimejar é deixando o riso fluir, acontecer no seu dia-a-dia, na sua vida. As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose sugerem algum comprometimento do fígado ou desequilíbrio prolongado da sua energia.

O fígado rege as articulações do ombro e joelhos e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e dores nos joelhos sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste quadro.Todo órgão está associado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar. 

Resumidamente, a vesícula atua mantendo o equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação tempero mandibular (ATM). Todas as tensões que ficam retidas no fígado podem ser descarregadas nesta região e produzir o bruxismo, que é um quadro de ranger os dentes, que se manifesta mais freqüentemente durante o sono.

Metafisicamente a vesícula biliar comanda a capacidade de tomarmos decisões assertivas. Uma vesícula desequilibrada se manifestará na forma de indecisões ou mesmo desorientações, perda de rumo.

E, para resumir e partir o mais rápido para a ação de cumplicidade "de bem com o fígado":- desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais;- desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer;- praticar atividade física moderada diariamente. 

Vocês não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado;- os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde são os maiores aliados do fígado. 

Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes.- evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade), frituras, açúcar, café e álcool;- evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas.
Fonte: Sintergética Brasil.

O fígado, como todos os outros órgãos, tem uma função yin e outra yang. As funções yin estão ligadas à fisiologia e à bioquímica e não serão abordadas aqui; se houver necessidade, existem excelentes tratados para serem consultados. 

O conceito de órgão na MTC é bem mais abrangente do que o usado nas escolas ocidentais. Quando falamos no fígado, do ponto de vista energético, estamos falando do fígado propriamente, da vesícula biliar, dos olhos, dos ombros, dos joelhos, dos tendões, das unhas, dos seios, e todo o aparelho reprodutor feminino, desde ovários, trompas, útero e vagina. 

Por esse motivo, na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim é para o homem.
A energia do fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual. 

Mas o papel mais importante, sem dúvida é sobre o equilíbrio emocional, é a energia do fígado quem vai nos fazer responder a todos os estímulos emocionais, 24 horas por dia sem parar; daí já se deduz o desgaste intenso ao qual é submetido este sistema, e pouquíssimas atitudes são tomadas para auxiliar o fígado nesta tarefa, pelo contrário a nossa cultura parece fazer tudo para impedir o equilíbrio. 

Como todas as emoções boas ou más passam pelo fígado, não devemos reprimi-las a todo o momento. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que vai levar à formação de calor no fígado. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas.

Dependendo da sua localização, podemos ter uma insônia, uma enxaqueca, uma precordialgia, uma hipertensão, uma gastrite, uma tensão pré-menstrual, e por aí vai.Os adoecimentos podem ser de dois tipos, por falta ou por excesso de energia, ou usando um termo mais técnico, por vazio ou plenitude. 

Em relação às emoções que lesam mais especificamente o fígado vamos ter, num quadro de plenitude, a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio, o pânico, que agora virou síndrome de pânico.

Cabe aqui fazermos uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos geralmente fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o nosso organismo. Por exemplo, uma sensação de apreensão é diferente do medo. A primeira nos coloca num estado de alerta diante de uma certa situação, sem nos limitar em nada, nos protegendo dos perigos. O medo por sua vez nos limita e nos paralisa. A mesma coisa em relação a uma certa irritação que nos leva a reagir quando somos atacados ou nos sentimos lesados, que é diferente da raiva que tem um grau mais intenso. 

O importante é entender que todos os sentimentos atuam bem no organismo, tudo depende da intensidade e por quanto tempo. Da mesma forma que o sal, o orégano e a pimenta são temperos usados na alimentação, os sentimentos são o tempero da nossa existência. A qualidade de nossa vida dependerá da quantidade e da forma com que serão usados.

Como já foi dito, o fígado rege praticamente todo o sistema reprodutor feminino e é responsável por alterações no seu funcionamento que vão desde alterações no ciclo menstrual, os cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos vaginais, prurido vaginal, alterações da libido, como frigidez e impotência. 

Em algumas doenças só a energia do fígado está em desarmonia, e em outras existe também desequilíbrio de outros órgãos.O fígado rege as articulações do ombro e joelhos e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e as dores nos joelhos sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste grupo.

Os olhos são a manifestação externa do fígado, e suas patologias também vão nos indicar algumas alterações no fígado, as mais comuns são as conjuntivites, os olhos vermelhos sem processo inflamatório, os terçóis, os pontos brilhantes que aparecem no campo visual e outros.

As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose vão nos sugerir algum comprometimento na estrutura yin do fígado, ou desequilíbrio prolongado da energia do fígado. 

Para concluir, o fígado comanda o funcionamento do sistema nervoso e é o responsável pelas alterações funcionais como as várias formas de epilepsia, as alterações no raciocínio, os desmaios e as perdas de consciência de modo geral, e as doenças degenerativas como o Parkinson.

Todo órgão está acoplado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar, que em geral tem um papel secundário para o funcionamento do sistema. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o nosso equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação têmporo-mandibular (ATM). 
Todas as tensões que ficaram retidas no fígado podem descarregar nesta região e produzir um quadro de ranger os dentes (bruxismo), que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. 

Ao nível emocional a vesícula biliar comanda o nosso processo de decisão, e seus desequilíbrios vão se apresentar na forma de indecisões ou mesmo desorientações, perda de rumo.

A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Deste fato vem a importância de não se reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, pode acreditar conter o choro faz mal à saúde.

Agora que já temos uma idéia de como é estar com a energia do fígado desequilibrada, vamos fazer alguma coisa para ajudar. O mais importante é a harmonia das emoções, isto é, as emoções não devem ser reprimidas. Nós devemos senti-las e deixá-las fluir, evitando o apego emocional. 
Depois, evitar os medicamentos químicos, as bebidas alcoólicas, os temperos picantes, se não puder evitar, usá-los com moderação. Na alimentação, optar pelas coisas de cor verde, e usar de preferência verduras cruas.