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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Como se tornar um vegetariano do jeito mais fácil



"Primeiramente, ser vegetariano não é pra todo mundo, apesar de ser fácil.

O que acontece normalmente, é a pessoa querer ser vegetariana e depois de duas semanas, acaba desistindo.

Agora, com as dicas que vou passar, você vai perceber que realmente é fácil ser vegetariano, basta prestar atenção a alguns detalhes.

Por que se tornar vegetariano?

Bom, o vegetarianismo não é para todo mundo. Mas como assim? Bem, se você é um comedor fanático de carne, que mal pode esperar o domingo para ir almoçar numa churrascaria, pode ser que você não esteja interessado em parar de comer carne. Pode ser que você nem seja tão fanático assim por carne, mas ainda assim não está interessado em abandonar o consumo de carne. Então, o vegetarianismo não é para vocês.

Agora, se você realmente está motivado, seja por querer uma alimentação mais saudável, seja por motivos religiosos (a maioria dos budistas e dos hinduistas não come carne), seja porque você se solidariza com as questões ambientais e dos maus tratos com os animais, ou por qualquer outro motivo que você tenha, se tornar vegetariano é extremamente fácil.

Razões para se tornar vegetariano:

Cortar gordura. Enquanto a carne fornece uma grande quantidade de proteína, ela também fornece uma grande quantidade de gordura, principalmente a carne bovina, que tem uma quantidade imensa de gordura entre as fibras musculares.

Evitar intoxicações alimentares. É sabido que um dos maiores meios de cultura para bactérias patogênicas (que podem provocar doenças) é a carne, o sangue, o leite e os ovos. Claro que alimentos de origem vegetal podem provocar intoxicações alimentares, mas a chance de isso acontecer é muito menor do que com a carne. Alimentos de origem vegetal, se armazenados incorretamente, estragam e apresentam odor característico e, às vezes, mofo. Alimentos de origem animal, quando estragam, demoram mais tempo para aparecer sinais, o facilita a proliferação de intoxicações.

Reduzir o sofrimento animal. Tanto você quanto a maioria das pessoas nunca entrou em abatedouro de aves, de bois, porcos ou em algum criador de peixes. Acredito que vocês nunca viram estes animais tomarem choques elétricos ou tiros com uma pistola de ar comprimido ou ficar sufocando por não conseguir respirar. Também não viram que muitos são degolados ainda conscientes, pois a descarga elétrica que levaram antes não foi o suficiente para atordoá-los, sem contar os maus-tratos durante o processo de criação e engorda. Deixando de comer carne, você reduz a sua participação nisso.

Ajudando o meio-ambiente. Na verdade, existem inúmeras maneiras que a indústria de produção de carnes prejudica o meio-ambiente. Basta ver a quantidade imensa de terras que são desmatadas todos os anos para aumentar os pastos para a criação de gado. Ou então a enorme quantidade de grãos que deve ser produzida no único intuito de alimentar os animais que vão para o abate.

Ajuda na perda de peso. É possivel ser vegetariano e ainda assim ganhar peso, mas é muito difícil. Como os alimentos de origem vegetal tem menos calorias, o vegetarianismo pode ser ótima opção de dieta para perca de peso, sem que a pessoa tenha aquela sensação de fome.

13 Dicas para se tornar vegetariano:

Ter boas razões. Se você só quer se tornar vegetariano por modismo, dificilmente conseguirá ir em frente, e acabará desistindo rapidamente – não por que se tornar vegetariano seja difícil, mas porque qualquer mudança de estilo de vida ou mudança de hábito requer um pouco de motivação. Você precisa primeiro encontrar sua motivação para se tornar vegetariano. O resto é fácil.

Ler. Antes de começar qualquer coisa nova, sempre é bom se informar o máximo possível a respeito. Aconselho a fazer o mesmo com o vegetarianismo. Não é necessário nem ir atrás de livros, já que a internet tá lotada de bons sites a respeito.

Encontrar boas receitas. Muita gente pensa que para ser vegetariano basta só tirar a carne do prato e substituir  por salada. Esta é uma opção errada, já que a refeição vai ficar muito chata. Basta dar uma olhada na internet que você vai encontrar milhares de receitas saborosas sem carne.

Tente uma ou duas receitas por semana. Minha sugestão é que você escolha uma ou duas receitas vegetarianas para testar por semana. Rapidamente, você terá uma coleção de 20 a 30 receitas, para você alternar durante a semana. Normalmente as pessoas tem entre 5 e 10 receitas que cozinham regularmente.

Substituições.Você pode tentar as suas receitas tradicionais, substituindo a carne por substitutos vegetais, como a soja, por exemplo.

Comece com a carne vermelha. Uma boa opção é fazer uma transição gradual, que pode funcionar muito bem para algumas pessoas. Primeiro, elimine a carne vermelha e acrescente um ou dois pratos vegetarianos. Depois de duas semanas, você pode acrescentar mais um ou dois pratos vegetarianos e retirar a carne de frango, e assim sucessivamente até eliminar toda a carne de sua dieta. Se achar que duas semanas é pouco, experimente um mês.

Planeje suas refeições. Faça uma lista do que você normalmente comeria nas suas refeições (café da manhã, almoço, janta e lanches). Depois, pense em alternativas vegetarianas e faça uma nova lista. Por exemplo, em vez de comer um frango refogado, uma opção é substituir por tofu. Com uma lista de substituições na mão, fica mais fácil ir às compras.

Contar aos amigos e familiares. Se você realmente está a fim de se tornar vegetariano, a melhor coisa a fazer é conversar com seus familiares e amigos, já que uma hora ou outra você ainda vai almoçar ou jantar com eles, irá a restaurantes, eventos sociais.

Planeje com antecedência. Não é porque você se tornou vegetariano que você vai se privar de ir a uma churrascaria ou a um happy hour. Basta você planejar antes o que vai comer. Às vezes, dependendo do lugar que você vai, pode levar um prato vegetariano, só avise o anfitrião antes.

Cozinhe antecipadamente. Muitas vezes, chegamos em casa morrendo de fome. Uma solução prática é cozinharmos antecipadamente algum prato vegetariano que seja fácil de esquentar, como um chili vegetariano, por exemplo.

Tira-gostos vegetarianos. Existem milhares de receitas de tira-gostos vegetarianos, que podemos ter prontos, para aquela hora que bater a fome. Amêndoas cruas ou torradas, salgadinhos de milho ou soja, frutas secas ou o que mais você gostar, as opções são muitas.

Restaurantes vegetarianos. Procure na sua cidade se existe algum bom restaurante vegetariano ou que ofereça opção de pratos vegetarianos.
Alimentos vegetarianos comprados prontos. Uma boa opção é ver no seu mercado as opções de alimentos prontos vegetarianos. Por exemplo, perto de minha casa tem uma loja de conveniências que vende um maravilhoso rondele de espinafre e uma série de outras massas sem carne.

Alimentos vegetarianos comprados prontos. Uma boa opção é ver no seu mercado as opções de alimentos prontos vegetarianos. Por exemplo, perto de minha casa tem uma loja de conveniências que vende um maravilhoso rondele de espinafre e uma série de outras massas sem carne."

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Saneamento: Dois terços de todo o esgoto gerado no Brasil não são tratados



Saneamento básico. Está no nome: é básico. Mas para muitas das maiores cidades do Brasil esse serviço público não é prioridade. Você vai conhecer o ranking da coleta e do tratamento de esgoto dessas cidades.

Tem até capital com índice de saneamento zero. É o que acontece, por exemplo, na capital de Rondônia. Um problema grave que se repete também em cidades muito populosas das maiores regiões metropolitanas do país. O estudo, feito desde 2007 em municípios com mais de 300 mil habitantes, aponta as deficiências.

Em 2009, as 81 maiores cidades do país despejaram a cada dia 5 bilhões de litros de esgoto sem tratamento no meio ambiente. “Dois terços de todo o esgoto gerado no Brasil não são tratados e isto, com certeza, está em todos os nossos córregos e rios, poluindo o meio ambiente e trazendo graves consequências à saúde”, explicou a engenheira sanitarista Aline Mantuja.

Entre as melhores cidades do país em saneamento estão: Santos, em primeiro lugar, seguido de Uberlândia, Franca, Jundiaí, Curitiba, Ribeirão Preto, Maringá, Sorocaba, Niterói e Londrina. A classificação mostra também as dez piores: Canoas, Jaboatão dos Guararapes, Macapá, Ananindeua, Nova Iguaçu, Belém, São João de Meriti, Belfort Roxo, Duque de Caxias e, em último lugar, a capital de Rondônia, Porto Velho.

A cidade do Rio de Janeiro está bem melhor que a cidade de São Paulo. O Rio tem 75% de saneamento, enquanto São Paulo, 57% de saneamento. Mas as regiões metropolitanas tanto do Rio, quanto de São Paulo são bem ruins. São João de Meriti e Duque de Caxias têm zero de saneamento, Nova Iguaçu tem apenas 1%.

Em São Paulo, Mauá tem 1%, Itaquaquecetuba tem 4% e Diadema, 10%. O Rio Tietê continua a ser um dos rios mais poluídos do mundo. Os municípios vizinhos a São Paulo sempre despejaram o esgoto in natura, direto no Rio Tietê ou nos seus afluentes.

Se há um serviço que não discrimina pobres e ricos é o tratamento do esgoto. Seja na favela ou onde ficam alguns dos condomínios mais caros de São Paulo, o que falta é a mesma coisa: o tratamento do esgoto.

O problema é dinheiro? Não. Só está melhorando muito lentamente. O Insitituto Trata Brasil reconhece o avanço que estamos fazendo em direção à universalização mas ainda em ritmo muito lento. “É preciso acelerar, selecionando gargalos comuns como, por exemplo, a questão de habitação com a questão de saneamento, onde as empresas de saneamento não podem oferecer o serviço. Falta de projetos e, principalmente, falta de planejamento municipal”, explicou.

Na manhã desta terça-feira (28), a equipe do Bom dia Brasil sobrevoou o Rio Tietê, na altura da cidade de Guarulhos. Neste trecho, o Tietê recebe esgoto de cerca de um milhão de moradores e um equipamento, que mede a oxigenação da água, registrou péssimos índices de oxigênio.

A cidade de Guarulhos tem tratamento zero e a primeira estação de tratamento foi inaugurada em 2010 e a prefeitura promete a inauguração da segunda estação para os próximos dias. As duas estações juntas devem que tratar 35% de esgoto coletado na região.


De acordo com o Instituto Trata Brasil, o Brasil investe apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em saneamento. Seria necessário três vezes mais investimentos. Segundo os médicos, 88% dos casos de diarreia são decorrentes da falta de saneamento básico.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Empresa indiana desenvolve alternativa sustentável ao plástico


Ideia é remover o uso de folha de alumínio e dos plásticos mais prejudiciais
 fonte: Exame.com
  
Novo produto tem requisitos principais para substituir embalagens de PVC: cria barreira à umidade, acrescenta força ao papel, é selante de calor e naturalmente biodegradável.
A empresa Roidec India Pvt Ltd Chemicals, com base em Gurgaon, na Índia, desenvolveu uma alternativa biodegradável ​​sustentável ​​para embalagens de plástico.

“O Grupo Apra, através de sua empresa do grupo Roidec tem sido capaz de desenvolver com sucesso óleo natural, elastômero à base de água, que tem potencial para mudar a face do mundo, através de suas qualidades e traços únicos que irão ajudar a criar um meio ambiente sustentável, livre do plástico”, disse a companhia em um comunicado.

É primeira vez no mundo que uma invenção cumpre todos os parâmetros para substituir a resina VMCH convencional (copolímero de PVC), pelo ROITHANE, um verniz à prova de água, que produz uma barreira à umidade e adiciona força ao papel. “Nossa visão é a de remover o uso de folha de alumínio e dos plásticos mais prejudiciais da face da terra, de modo a salvar este belo planeta de todas essas toxinas liberadas que poluem o meio ambiente”, garante a empresa.

O novo produto químico pretende revolucionar a indústria e de fato oferecer ao mundo um substituto inteiramente inovador, considerado uma alternativa de valor inestimável, para o plástico e, assim, tornar o mundo livre deste material.

Ele tem todos os requisitos principais para torná-lo um substituto às embalagens de PVC, pois cria uma barreira à umidade, acrescenta força ao papel, é um selante de calor e, mais importante, é naturalmente biodegradável.

A empresa passou dez anos pesquisando sobre esse projeto e agora está em processo de obtenção das patentes em todo o mundo.

A solução também foi testada pelo Central Institute of plastics Engineering & Technology, Chennai (CIPET), Indian Institute Of Packaging, Mumbai, e Spectro Analytical Labs Ltd, New Delhi.

A empresa ressalta a importância que a inovação pode trazer a muitos outros produtos, no que diz respeito à redução nas emissões de gases de efeito estufa e impacto das embalagens na natureza. “Não estamos apenas oferecendo soluções, mas dando um passo à frente para garantir que qualquer produto que entre no mercado global seja embalado com cuidado e amor para o desenvolvimento de um ambiente sustentável usando embalagens biodegradáveis, fazendo com que os produtos de todos os gêneros e indústrias alcancem créditos de carbono. Tornando assim um meio ambiente livre poluição.”

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A História dos Cosméticos


Confira o novo video da série “Story of Stuff Project” chamado “A história dos Cosméticos“  legendado em português.
Muito obrigado ao Guilherme Machado e toda a sua equipe por legendar este ótimo video!

The Story of Stuff é uma série de animações que trata de temas como consumo consciente e sustentabilidade de uma maneira bem direta e dinâmica.

Já postamos aqui no blog o episódio: “A Terrível História das Gárrafas de água".

Neste episódio você vai conhecer a verdade história da produção de cosméticos., será que estamos utilizando estes produtos de maneira segura e saudável? Eles são livres de químicos que prejudicam a sua saúde? Assista e descubra!

Como sempre suspeitamos....a FDA deveria esclarecer muuuita coisa!...

sábado, 5 de novembro de 2011

Aquecimento Global


Já numa pegada mais rock e moderna o clipe da música a “Beautiful Lie” do 30 Seconds to Mars foi lembrado por nossos jovens leitores.

Filmado no Ártico o clipe demonstra como o aquecimento global impacta o meio ambiente derretendo as geleiras e os icebergs. 

No clipe há um depoimento de um morador da região que custumava caçar sob o gelo, mas que agora devido ao aquecimento da região o gelo esta fino impossibilitando correr ou andar sobre ele.

A banda disponibilizou um site especial do clipe com dicas e fotos da filmagem: http://abeautifullie.org/


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Desenvolvimento Sustentável - o que fazer para alcançá-lo?


"Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.

Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.

Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.

Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.

Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.

Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.

Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial."

domingo, 16 de outubro de 2011

O rastro sujo da energia limpa


Nos últimos 10 anos, países do mundo todo investiram pesado em programas de energia renovável. Afinal, sol e vento são grátis, não é mesmo? O que ambientalistas nem sempre veem é que convertê-los em energia tem um custo alto – em dinheiro e recursos naturais.

Pegue como exemplo a energia eólica. Uma turbina precisa de 50 toneladas de estanho para produzir 1 megawatt de energia. Já com gás natural, uma turbina produz essa mesma energia com apenas 0,3 tonelada de estanho. O vento pode sair de graça, mas precisamos de minérios para erguer a infraestrutura que permitirá gerar energia.

Os minérios não são o único recurso natural exigido pelas energias renováveis. Também temos de encontrar muita terra disponível. Os números mostram por quê: em cada metro quadrado de terreno, é possível gerar 1 watt com energia eólica, 20 vezes menos do que qualquer usina de gás natural. A energia solar precisa de áreas menores. É possível produzi-la no seu próprio telhado, como eu faço: gero 3,2 quilowatts com painéis solares sobre minha casa, o que dá cerca de 30% da eletricidade que eu, minha esposa e nossos 3 filhos consumimos. O custo de instalação dos painéis tem baixado cada vez mais, e hoje está em US$ 5 mil por quilowatt. Mas é um custo similar ao da energia nuclear – que tem a vantagem de funcionar também à noite.

A prática mostra quão dispendiosas podem ser as energias renováveis. O estado americano da Califórnia pretende obter um terço da sua energia (cerca de 17 mil megawatts) de fontes limpas em 2020. Se essa meta for dividida meio a meio entre sol e vento, será necessário ocupar uma área 5 vezes maior do que Manhattan para os painéis solares e outra 70 vezes maior do que a ilha para as turbinas eólicas.

Não que devamos parar de investir em energias renováveis. Mas precisamos ser claros quanto ao retorno que podemos ter com elas. O Brasil é um exemplo: tido como representante da importância do etanol, produz quase 28 bilhões de litros de álcool por ano. É pouco perto do que o país precisa. Petróleo e gás natural geram 9 vezes mais energia, segundo números da Petrobras. Sem contar o dinheiro que é preciso investir para alavancar as energias renováveis. Alguns países já perceberam que talvez seja um investimento alto demais. Nos EUA, o Senado cortou US$ 6 bilhões de subsídios para o etanol de milho. A Espanha reduziu o apoio financeiro à energia solar e eólica.

A solução correta para a questão energética depende das características de cada país. A energia solar pode ser uma boa alternativa para a Arábia Saudita. A hidrelétrica para o Brasil e para a África Central. Se queremos reduzir as emissões de carbono, devemos olhar para dados e fatos. E não excluir opções como a energia nuclear, que segue como uma das nossas melhores opções, apesar do acidente de Fukushima, no Japão, no início deste ano.

* Robert Bryce é pesquisador associado do Centro de Polícia Energética e Ambiental do Manhattan Institute e autor do livro Power Hungry: The Myths of “Green” Energy and the Real Fuels of the Future.
Fontes:
Superinteressante

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Horário Verão 2011


A 41ª edição do Horário de Verão (2011-2012) terá início à zero hora do dia 16 de outubro de 2011 (16/10/2011) e terminará à zero hora do dia 26 de fevereiro de 2012 (26/02/2012) (Decreto 6558/2008 de 08/09/2008).
O horário de verão 2011/2012 começa a partir de 0h do dia 16 de outubro de 2011.

Significa que, da noite de sábado 15 para domingo 16, as pessoas que moram nas regiões onde o horário de verão vigora deverão adiantar seus relógios em uma hora.

O ano de 2011 é o segundo em que o horário de verão começa conforme um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008. De acordo com esse decreto, o horário de verão começará sempre a partir da zero hora do terceiro domingo de outubro.

O horário de verão é um assunto bastante polêmico, gerando bastante controvérsia e possui defensores tanto do lado de quem quer que ele continue como do lado de quem acha um insensatez.

Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A previsão do Operador Nacional do Sistema (ONS) é que haja uma redução entre 4% e 5% na demanda no horário de pico, cerca de 2 mil MW. No Sudeste e Centro-Oeste, a redução na demanda deve chegar a 1.790 MW, o que equivale a uma cidade com 5 milhões de habitantes. Já na região Sul, a estimativa de redução é de 528 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 1,5 milhão de habitantes.

O principal objetivo do Horário de Verão  é a redução da demanda máxima durante o horário de pico de carga do sistema elétrico brasileiro. A mudança de comportamento dos consumidores associado com o retardo do início da utilização da iluminação pública reduz a coincidência do consumo de energia elétrica acarretando queda do consumo nos horários de pico no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Como conseqüência ocorre uma maior segurança e confiabilidade operativa do sistema nas horas mais críticas, minimizando a necessidade de investimentos para atendimentos sazonais em áreas localizadas, evitando-se também a sobrecarga nas linhas de transmissão, subestações, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia.

Além do Distrito Federal, a medida abrange os mesmos estados dos últimos dois anos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Essa abrangência é explicada pelo fato de ser possível um aproveitamento mais eficiente da luz solar nessa época do ano nesses estados.
De olho no relógio: horário de verão começa a valer no domingo, 16, em 11 Estados
Acordar uma hora mais cedo voltará a ser rotina pelos próximos quatro meses.

Basta que as temperaturas fiquem acima dos 25ºC e que as pessoas comecem a se habituar com o clima mais quente para que o horário de verão inicie. Neste ano, os relógios devem ser adiantados em uma hora a partir do domingo, 16. A mudança fica valendo até o terceiro domingo de fevereiro de 2012.

Neste ano, aderiram à mudança de horário, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.

Na última vez em que foi adotado, entre outubro de 2010 e fevereiro deste ano, o horário diferenciado resultou na redução de 4,4% da demanda de energia no horário de pico entre o fim da tarde e o início da noite. Este é o período do dia em que o o consumo é mais alto nas regiões onde o sistema é adotado, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.

Segundo a Celesc, a economia representou 5% da energia elétrica consumida em período normal em Santa Catarina, o que seria suficiente para abastecer uma cidade do porte de Biguaçu, que tem aproximadamente 58 mil habitantes, durante o verão.

Desde 2008, a mudança no horário ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro.

A medida, segundo o Ministério, auxilia para reduzir a demanda por energia elétrica em horários de pico por meio do aproveitamento da luz solar.

Fonte: RBS/DC

Seca amazônica gerou emissão recorde com CO2 que superou a Índia




A seca extrema na região amazônica de julho a setembro de 2010 causou redução da área de floresta e a liberação de 1,8 bilhão de toneladas de gás carbônico para a atmosfera –mais do que a emissão anual de CO2 da Índia no mesmo ano.

A partir de imagens de satélite indicando o quão verde estava a floresta, combinadas com simulações computacionais do ciclo do carbono, Christopher Potter, pesquisador do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa (agência espacial dos EUA), apresentou um cenário preocupante para o ecossistema da região.

Embarcações encalhadas na areia em Tefé, no Estado da Amazônia; durante a estiagem devastadora de 2010 (Rodrigo Baleia/Folhapress)
Em estudo publicado na revista científica “Environmental Research Letters”, Potter e colaboradores mostraram que essa foi a pior seca da história recente da floresta amazônica.

Os efeitos dessa falta de chuva, segundo eles, são “basicamente equivalentes aos efeitos combinados do desmate e dos incêndios”.
Por volta de 40% da área desflorestada da Amazônia teve pouca chuva no período. O nível da água do rio Negro no porto de Manaus foi o mais baixo já registrado em cem anos de acompanhamento.

A diminuição do aprisionamento de CO2 atmosférico pelas plantas e o aumento de sua liberação na decomposição das que morreram foram as consequências ecológicas abordadas no estudo.

As áreas mais afetadas foram as porções florestais da Colômbia, do Equador, do Acre e do oeste do Amazonas. Por um lado, os autores dizem que parte disso pode ser recuperada lentamente a partir da chegada de chuvas, assim como ocorreu com a seca de 2005, a maior até então.

Por outro lado, segundo as previsões dos modelos, esse aumento de secas severas, em parte fruto do desmatamento e das mudanças climáticas, pode sair do controle e levar a Amazônia ao colapso.

Fonte: folha.com