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Simone Elias e Antonio Carlos - Terapeutas Holísticos - Formados pela Humaniversidade Holística (Naturopatia) e Anbath - Associação Nipo Brasileira de Acupuntura e Terapias Holísticas (Acupuntura) - Trabalhamos com Acupuntura, Massagens com óleos essenciais, Moxabustão, Aurículo, Radiestesia e Radiônica, Florais (através do Mapa Astral e da Radiestesia), Taro, Astrologia. Pacotes para datas especiais, Vale-Presente, Atendimentos Empresarias, Palestras e Cursos.

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domingo, 9 de outubro de 2011

Não engula essa!


Um grande perigo está presente na forma de uma "última novidade" das multinacionais do ramo químico, os organismos geneticamente modificados (também conhecidos como transgênicos), por considerar que os resultados de sua aplicação no meio ambiente são imprevisíveis, incontroláveis e desnecessários.

O objetivo da engenharia genética é transferir genes de uma espécie para outra, visando adicionar alguma propriedade nova a uma outra planta ou animal. Por exemplo, tornar plantas resistentes à aplicação de herbicidas ou antibióticos, de modo que os agricultores possam aumentar o uso desses agrotóxicos, sem matar os seus cultivos. Alguns tipos desses organismos geneticamente modificados (OGMs) já estão sendo cultivados em escala comercial e são ingeridos como alimentos em algumas partes do mundo, como a soja RR da Monsanto, o milho BT da Novartis, e a canola BT, também da Novartis.

O Greenpeace se opõe à esse tipo de experiência, porque sabemos que as conseqüências nocivas de novas tecnologias muitas vezes só poderão ser percebidas após muitos anos.

Entre as possíveis conseqüências da engenharia genética, os cientistas prevêem o empobrecimento da biodiversidade. As plantas geneticamente modificadas podem cruzar com variedades naturais, levando à perda de biodiversidade agrícola. Também podem levar ao aparecimento de "super-pragas" e ao desequilíbrio ecológico do solo, contaminação dos solos e lençóis d’água, devido ao uso intensificado de agrotóxicos.

Conseqüências preocupantes para a saúde humana seriam o aparecimento (ou o aumento) de alergias provocadas por alimentos geneticamente modificados, o aumento da resistência a antibióticos e o aparecimento de novos vírus, mediante a recombinação de vírus "engenheirados" com outros já existentes no meio ambiente.

Caso algumas dessas conseqüências negativas da engenharia genética ocorram, será impossível controlá-las, pois à diferença de outros poluentes químicos, os OGM, por serem formas vivas, são capazes de sofrer mutações, se multiplicar e se disseminar no meio ambiente. Ou seja, uma vez aí introduzidos, não podem ser removidos.

Finalmente, o Greenpeace considera uma peça de cinismo "marquetológico" o argumento de que a engenharia genética ajudará a reduzir a fome nos países pobres. Os especialistas nesse tema são unânimes em afirmar que a melhor maneira de garantir a segurança alimentar é proteger e desenvolver a diversidade das agriculturas locais, combater as práticas agrícolas que causam empobrecimento dos solos, poluição química e esgotamento dos recursos hídricos, estimular a agricultura familiar e comunitária e trabalhar para eliminar a pobreza.

As multinacionais que estão promovendo a engenharia genética são as únicas que têm a ganhar com essa perigosa experiência com a natureza. Mas infelizmente muito governos, seduzidos pelos lucros de curto prazo com que ela acena, têm financiado a pesquisa em engenharia genética e reduzido as restrições legais ao plantio e comercialização de alimentos geneticamente modificados.